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Ouro de tolo, 2019, instalação
Nem tudo que reluz é ouro, às vezes água é. 
A artista busca alertar sobre a escassez e o desperdício dos recursos hídricos. Assim, para ressaltar o valor material e vital da água, é usado um ready-made inspirado nos dadaístas e ,a imitação de uma estética industrial, fazendo referência à pop-art. 
A obra-produto desbanaliza e ressignifica o garrafão de água ao trazê-lo em cor de ouro e, ainda, ao alçá-lo a um pedestal em vermelho, pondo a água como um produto de luxo e um objeto que, em um futuro distópico, só poderá ser visto em museus, ao alcance de poucos.
Se a água é o ouro do futuro, qual será o preço necessário a pagar por esses recursos naturais e essenciais à vida?

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